CTG É COISA PRA LOUCO!

Eu sei, tu também acha. Se tu ta lendo, por algum motivo te identificou…

CTG é coisa pra louco. Sempre foi e não muda, nem pode mudar!

Spoiler: voltamos a dançar. Sim, em Setembro do ano passado. Azar, a gente gosta mesmo é de problema.

Como sempre, a velha história do: “vou voltar mas não quero me envolver em nada, vou calçar a bota e ir pro ensaio quieto, e de lá vou pra casa…”

Adivinhem? Não funcionou.

Pelo menos não funciona comigo. Talvez com alguns funcionem e tudo certo, mas comigo, não consigo.

Desde a última vez que dancei, muita coisa mudou, mas principalmente quem mudou fui eu. Hoje percebo o quanto “desumilde” devo ter sido em muitos casos nas Entidades que passei e não deixei a melhor impressão, querendo mudar o mundo em poucos meses, não respeitando algumas hierarquias importantes e logo, causando problemas.

Mas faz parte, a gente vive pra isso… Pra ir aprendendo, errando, acertando… vamos lá.

A terapia me ajudou muito inclusive nesses últimos 3 anos, principalmente a enxergar que tipo de ambiente o CTG é e deve ser para mim.

Eu digo normalmente que o CTG é o “maior experimento social” que eu posso ter vivido e acredito que vou viver, porque é uma maluquice total.

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Hoje eu empreendo, tenho funcionários, colegas, sócios… tive a Jéssica como sócia também… E nada é mais difícil do que conviver em grupo no CTG. Nada.

Parece que em uma semana todo mundo se ama. Na outra, meia dúzia é inimigo. Na outra, quem era inimigo vira amigo, porém está brigado com algum outro. A patronagem que nem louca pra lá e pra cá tentando apartar os que brigaram, juntar os que estão apartados e por aí vai… Haja coordenador pra aguentar (e meu compadre ainda é um deles!).

Mas o legal disso tudo é estar atento a como nós estamos cada vez interpretando de forma diferente cada momento.

O que no passado talvez me fizesse explodir, talvez hoje eu dê risada e ache simples resolver. Porém, para algumas pessoas ainda faz explodir, e entender que é o momento dela passar por aquilo e superar é muito desafiador. Queremos facilitar ao máximo, mas nem sempre é a melhor saída.

Outra coisa que digo é que quem teve a oportunidade de empreender já na vida vai concordar comigo: os problemas de um CTG são tão mais fáceis de resolver do que os lá da empresa, ou estou errado? A dificuldade é a carona de alguém, é o fulano que falta, é uns pila que vão faltar porque alguém não pagou mensalidade, é um músico que não vai no rodeio, é uma van que cancelou…

Mas me parece que esses pequenos problemas tomam uma proporção gigante porque estamos IMERSOS nesse mundo. Quando eu estou lá dentro, eu estou pra fazer dar certo, logo, além da convicção das ações mais racionais com base nas experiências extra CTG, eu estou mergulhado nas emoções das decisões. E quando um ambiente nos gera esse sentimento, nada fica tão racionalmente fácil de resolver.

Bueno, me delongando demais já, quem sabe volto aos poucos a esses devaneios que talvez faça sentido para mais pessoas.

Mas preciso reafirmar uma única coisa.

CTG é coisa pra Louco!