“Tchê, o que o Sr. Paixão Côrtes fazia antes de ser pesquisador? Estudou aonde? É formado em que? E o que ele já fez pelo nosso estado? Viajou para fora do Brasil também?”

Buenas moçada, que tal? Que o Sr. Paixão Côrtes é um grande historiador e folclorista do Rio Grande do Sul, praticamente todo mundo já sabe. Agora, sobre sua formação e vida pessoal, poucas vezes se comenta, principalmente o quanto importante isso é para que então se tornasse quem ele é hoje.

Então CONTINUA LENDO, que tu vai saber muito mais sobre a vida de Paixão Côrtes che!

Como é de praxe aqui na Estância Virtual, retiramos todo o material de um dos livros do folclorista, e dessa vez foi “Paixão e o Momento” do ano de 2010.

“João Carlos D’Ávida Paixão Côrtes é engenheiro agrônomo, formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especializou-se na área de zootecnia, em ovinocultura.

Introdutor de avançadas técnicas no setor de produção ovina e autor de obras sobre sua especialidade profissional, ganhou também reconhecimento como um dos mais importantes e respeitados folcloristas do Rio Grande do Sul, com projeção internacional, por suas pesquisas, cursos e publicações.

Paixão Côrtes nasceu em 12 de Julho de 1927, em Santana do Livramento.”

Bueno, aqui bastante coisa começa a fazer sentido. Um gaúcho nascido na fronteira, que viveu em contato direto com as coisas mais simples do campo, que foi a Porto Alegre para estudar e se formar Engenheiro Agrônomo, focado em ovinocultura, ou seja, um gaúcho que saiu do campo e foi para a cidade se envolver no campo da pesquisa… E seguimos!

“Ainda jovem, encontrou no basquete seu vigor físico, como atleta em clubes sociais em que disputou campeonatos nas cidades nas quais atuou.

Quando estudava em Porto Alegre, em 1947, protagonizou um momento marcante da história cultural rio-grandense. Ao lado de mais sete jovens, estudantes e outros, formou o “Grupo dos 8”, e, equestremente, o Piquete da tradição”.

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Mas que tal, até basquete o home jogou che! E quanto ao Grupo dos 8, falamos sobre em outro post (clique aqui para ver)!

“Ele iniciou muito cedo cruzando o Rio Grande com suas pesquisas folclóricas. Àquela época, e no transcorrer do tempo, se viu obrigado a comprar sua aparelhagem própria (gravadores, filmadora, máquinas fotográficas, projetores, etc…) para “vivenciar” a cultura popular junto ao autóctone homem do campo por perdidos rincões.

Esteve oito vezes na Europa divulgando artisticamente cantos, sapateios, bailados e entrajares gaúchos (…)”

Que tal Seu Paixão? Rodou toda a Europa levando nossa dança simples e nossos costumes. Inclusive uma de suas maiores obras, “Gaúcho: Dança, Traje e Artesanato” possui uma versão em INGLÊS!!

“Mereceu a solene missão de dar boas vindas ao então Papa João Paulo II, oferecendo a Sua Santidade uma cuia de chimarrão como símbolo da hospitalidade da gente gaúcha.

É figura pioneira de comerciais televisionados da primitiva TV Piratini, através de imagens gauchescas “ao vivo”, com criações de expressões folclóricas (…)”

Nada como entregar um mate pro Papa né xirú? E para encerrar, fica a conclusão da mesma obra:

Paixão e o Papa

“A obra de Paixão Côrtes forjou a alma e identidade da gente gaúcha. Ele é considerado uma figura além de seu tempo, um ícone, uma lenda viva do Rio Grande do Sul.”

Gostou de conhecer um pouco mais do Sr. Paixão Côrtes? Então COMPARTILHA lá no nosso FACEBOOK, e nos segue também no TWITTER, INSTAGRAM e YOUTUBE!

Tchê, e se tu queres saber mais, acessa a página das DANÇAS TRADICIONAIS, do PAIXÃO CÔRTES, ou então o nosso BOLICHO che!

#PaixãoCôrtes

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