Buenas!
Talvez a frase do título pareça soar um pouco estranha em um primeiro momento.
Eu também achei, assim que ouvi pela primeira vez.
Depois que tu escuta, é difícil esquecer.
Esse ano sem dúvida foi uma revolução para mim e para a Jéssica.
Acredito que mais para mim, porque dancei a vida toda somente o ENART, e ensaiei horas e horas para poder ir para o ENART, e minha cabeça foi sempre ENART, ENART e ENART, enquanto a Jéssica já tinha passado pela experiência de dançar “do outro lado”.
Quem dança e já passou por isso, sabe do que eu to falando.
Mas o que aconteceu foi que decidimos parar de dançar por um ano, e então retornar. Porém um retorno para o “estilo Campeiro”, ou “estilo FEGADAN”.
Bueno, quanto a isso, digamos que foi apenas uma mudança de forma de dançar, porque na verdade também existem objetivos e rodeios em que os grupos querem dançar bem e ganhar.
Nada fora da normalidade.
Porém algumas semanas atrás, estivemos fazendo um curso do MTG para “Posteiros Artísticos”, ou Ensaiadores, como prefiram chamar.
E foi lá que a principal frase deste texto voltou a aparecer: Existe mundo fora do ENART… Existe mundo fora do ENART…
Se tu parares para fazer uma breve reflexão, o intuito de um curso como este não era ensinar técnicas de como ganhar rodeios, como ser o mais harmônico ou com a melhor interpretação, e sim, como ensinar Dança Tradicional Gaúcha para outras pessoas, independente da idade ou do “nível” de dança que ela possua.
Olha só que estranho, não? Ensinar para que outras APRENDAM a dançar, como em escolas por exemplo, e fazer que a dança seja um meio de ensinar atributos as crianças, como comprometimento, disciplina, união…
Fora isso, saber que existe diferença em fazer o passo 100% correto da forma que o Manual de Danças descreve, para que então não se tenha nenhum desconto, de fazer o passo da forma mais natural – habitual, quem sabe seja a melhor palavra – e que isso não vai gerar nenhum desconto se tu estiver dançando em um grande festival de Folclore mundo afora!
Ou seja: Existe mundo fora do ENART…
Cada vez percebemos mais CTGs ou Grupos de Danças de menor expressão (entende-se os menos badalados) viajando para fora do país representar nossa cultura Gaúcha, mas não só ela, e sim a cultura Brasileira também.
Que valor tem isso tanto para quem viaja? E para quem pode assistir e conhecer um pouquinho a mais?
Tenho certeza que deve ser uma das melhores sensações poder dançar no exterior, com o teu grupo de amigos, conhecendo lugares e pessoas.
Então para fazer um resumo, podemos listar:
1 – Ensinar danças gaúchas têm importância fundamental na perpetuação da cultura, independente para quem e com qual objetivo final.
2 – Dançar festivais de folclore faz com que as pessoas cresçam e conheçam outras culturas.
3 – Aprender novas danças, sair da “mesmice” de sempre, faz bem para a cabeça.
4 – Dependendo qual for o objetivo, o passo 100% correto não é o mais importante
E por último:
Existe mundo fora do ENART!
Não sei se deu para entender um pouco do sentimento que quisemos passar neste texto, mas se tu concorda ou então discorda, comenta lá no nosso FACEBOOK, e se gostou, não esquece de compartilhar que sempre nos ajuda a ser lido por cada vez mais pessoas.
Aproveita e da uma conferida na LOJA BUENAS que está cheia de novidades!
Forte abraço moçada, e até a próxima!