Buenas amigos e amigas, como estão?
Essa é uma novidade que não sabíamos.
Quando João Carlos D’Ávila Paixão Côrtes e Barbosa Lessa resolveram sair “ao mundo” e buscar mais sobre nossas danças, o PEZINHO foi a primeira recolhida, ali nas bandas da vila de Palmares, no município de Osório.
Nas palavras dos autores, “o Pézinho ressuscitou para as festas regionais do Rio Grande do Sul, e hoje é divulgado em diversos Estados da União como a mais bela manifestação do folclore gaúcho.”
O Pezinho é aquela dança barbadinha, uma das primeiras a se ensinar (junto com o Maçanico) em praticamente todos os CTGs para as invernadas pré-mirim e mirim.
Além disso, na Educação Infantil também é utilizada muitas vezes pelos professores, por não ter uma complexidade grande, e ter um caráter bem animado e descontraído.
“O Pézinho constitui uma das mais simples danças e ao mesmo tempo uma das mais belas danças gaúchas. A melodia do Pézinho, muito popular em Portugal e nos Açores, veio a gozar de intensa popularidade no litoras dos Estados brasileiros de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.“
Ou seja, mais uma de origem Açoriana, que veio para ficar entre os nossos.
“Entre os gaúchos, a música do Pézinho amoldou-se à instrumentação típica, e adquiriu, graças à cordiona, mais vivacidade e alegria, ao mesmo tempo que a coreografia amoldava ao espírito da gente do litoral rio-grandense, adquirindo muito de sã ingenuidade.“
Mas o que realmente tu não deve saber (e nem nós tínhamos ideia), é que o Pezinho é “irmão” de várias outras danças de fora, como Paixão e Lessa citam no trecho abaixo:
“O Pézinho pertence a uma geração coreográfica especial, que apresenta duas figuras características: na primeira figura, há uma marcação de pés, e na segunda, os pares giram em redor de si próprios, tomados pelo braço. Desta forma, o Pézinho rio-grandense é irmão da “Raspa” mexicana, do “Chilberi” francês, do “Herr-Schimidt” alemão, etc...”
E ainda concluem: “Sua ingenuidade e sua ternura é que o fizeram a dança predileta dos tradicionalistas rio-grandenses.”
Então bueno, sobre a dança em si não tem lá muito o que se dizer.
No primeiro Manual, que é o que estamos usando como base, é dito que é uma dança de pares INDEPENDENTES, porém “para melhores efeitos coreográficos, entretanto, costumam os pares se dispor em fileiras opostas ou, como no Caranguejo, em fileiras opostas em círculo.”
Essa é uma diferença considerável perante o que é dançado nos rodeios, principalmente o fato de ser em roda, mas que em algum momento no meio da história, foi alterado, e não sabemos exatamente a explicação.
Sobre o Pezinho che, é isso por hoje!
Lembrando que sempre que puderem, nos enviem sugestões de danças que querem saber um pouco mais da histórias, que sempre que puder iremos atender.
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Forte abraço!