Pouco se discute, pouco se conversa e muito se critica. Onde nos perdemos nesta estrada?

Buenas amigos, bem?

Este 2018 tem sido de muita reflexão, principalmente sobre o rumo que o Tradicionalismo Gaúcho está tomando. E neste caso, nem é uma crítica, acredito que já melhoramos muito nos último 2 ou 3 anos…

O que nos preocupa é a forma com que qualquer assunto simples tem sido discutido. Ou muitas vezes, nem mesmo é discutido, apenas criticado.

Postamos dias atrás alguns questionamentos sobre a Ciranda Cultural de Prendas (leia aqui), pois como deixamos claro, não temos conhecimento sobre alguns detalhes, e fizemos uma avaliação com o nosso ponto de vista.

Pouquíssimas foram as pessoas dispostas a conversar e debater conosco sobre o assunto. Os pouco que o fizeram, creio que foram quase de forma ofensiva defender seus pontos de vista, já com uma opinião formada, pois eles sim “entendem tudo sobre o assunto, e deveríamos nos informar melhor para estar falando“.

Ok, erramos já em diversas postagens, quem sabe esta pode ter sido mais uma.

Mas como se discutia sobre o rumo do tradicionalismo antigamente?

Defendendo pontos de vista e lutando pelo seu lado, ou debatendo, trazendo pontos positivos e negativos, sugestões de mudança… etc?

Ciranda de Prendas

Temos um crítica pessoal ao nosso próprio trabalho, e todos os dias nos questionamos sobre.

Essa movimentação que fizemos no site e em nossas redes sociais, serve para as pessoas pensarem e discutirem sobre os assuntos “polêmicos” e que muitas vezes se prefere fechar os olhos, ou só gera maior desconfiança e afasta as pessoas?

CTG S.A.Powered by Rock Convert

Sem medo nenhum de falar, sabemos que atingimos um público muito “fiel” ao Movimento, que são as pessoas que disputam entre si as Faixas de Prendas do Estado, e consequentemente também aos Peões Farroupilhas.

O fizemos sem medo e sabíamos que a grande maioria não iria expor nenhum pensamento ou ideia sobre, e os poucos que fariam, viriam conversar diretamente ou então nos criticar e atacar nas redes, mas isso faz parte do jogo.

A grande questão é: esse papel que fizemos, de levantar assuntos que “não queremos discutir“, tem alguma valia, se o quem o lê prefere não discutir?

E isso é apenas o reflexo de como os eventos “presenciais” também acontecem.

Pouco adianta a Gestão passada (utilizando como exemplo) organizar um super evento para falar da importância do Jovem Tradicionalista, onde sei la, 100 pessoas comparecem, e apenas meia dúzia comentam algo, expõem algo… Ou pior ainda, saem do evento, e não mudam em nada. Não tentam puxar suas entidades, não tentam movimentar a sua região.

Congresso Tradicionalista 2019

Nós – eu e a Jéssica – pecamos muito como “tradicionalistas”, pois lá na nossa Entidade, pouco fazemos. Sabemos que estamos errados, e estamos tentando mudar, pouco a pouco. Mas em contrapartida, tentamos pelo menos “provocar” discussões com nossa ferramenta mais forte, que é a Estância Virtual.

Antes que nos perguntem quantas vezes fomos propor algo em um Congresso, ou menos ainda, quantas vezes fomos, a resposta é rápida: nenhuma. É um erro? Com certeza, ainda mais para nós que constantemente levantamos assuntos a serem discutidos por aqui… Mas este ainda é um mundo novo para nós, e estamos melhorando.

Não sei se esse texto é um desabafo ou o que, mas acho que todos nós podemos melhorar muito como tradicionalistas.

O Presidente Nairo por exemplo, é um exemplo de Tradicionalista. Não tem medo de tratar sobre nenhum assunto, responde sempre de forma clara e direta, não leva críticas para casa sem debater, e caso entenda que está errado, muda sua opinião e age de forma diferente.

Inclusive este foi o assunto do Editorial de Maio do Presidente: Quem tem medo de novas mentes pensantes no tradicionalismo? Leia aqui.

Precisamos mudar, precisamos mudar…

#MTG #Mudança

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