Buenas amigos!

Com muita satisfação temos o prazer de apresentar aqui um texto do companheiro de Movimento Tiago Soldá, que não é de hoje está lutando pela causa.

Poucas palavras, mas de um tamanho e significado gigantesco!

Segue abaixo:

“ENSAIO SOBRE OS DANÇARINOS E O ENART – Sabe que esses dias, enquanto dava ensaio para um de meus grupos adultos, fiquei observando e pensando sobre algo: qual o porquê de ensaiar até madrugada? Tem gente que acorda cedo, as seis da manhã para trabalhar, e vai dormir as duas da manhã ou mais. Por que isso?

Não bastasse, minha timeline pipocou de postagens emocionadas sobre os ensaios do final de semana. Milhares de pessoas abrindo mão do feriadão para ensaiar para o ENART. Sexta, sábado, domingo e segunda de finados. Horas e horas de ensaio. Para que isso?

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Primeiro que indiferente de todos os “porquês” do universo, deixo aqui o registro e os parabéns a este indivíduo chamado “dançarino de invernada”. E o motivo é simples: abrir mão de muitas coisas em pról de outras. E ai vem a diferença dos grupos que ganham: é um conjunto de pessoas que abriram mais mão de outras coisas para ensaiar (com a correta orientação, claro!).

Não me venham com diz que me disse sobre resultados, avaliações, privilégios. A meritocracia ainda impera e digo mais: tolos os que imaginam vencer na vida sem batalhar. Vencer na vida? Ensaiamos todos os dias atrás de nossos objetivos. Estudar algo significa ensaiar sobre aquele assunto até atingir uma base sólida de conhecimento. Promoções, empregos novos, aumentos de salários são consequência deste tipo de ensaio.

Vencer um rodeio, um ENART, é consequência de muito ensaio e dedicação, honraria de poucos. Por mais que tenha alguém tirando teu mérito, acredite, ele é teu e ninguém pode tirar! Madrugadas sempre valerão a pena e os “seres normais” dificilmente entenderão esse significado, essa singularidade do que fazemos, daquilo que pregamos. Ser peão e ser prenda de uma invernada significa mais que o próprio ego nas alturas: significa saber conviver em grupo e extrair o melhor daqueles que o rodeiam.

Duvido que alguém que se dedicou ao extremo a um grupo de dança não será alguém na vida. Duvido! Conheço inúmeras pessoas que suaram sangue pelos seus grupos enquanto dançarinos e hoje são empresários e profissionais bem sucedidos, excelentes pais de família. Da mesma forma alguns que sempre levaram tudo na brincadeira, não se doavam de corpo e alma…. e seguem sendo a mesma coisa na vida: NADA.

Minhas palmas e honrarias a todos que se doam ao extremo aquilo que fazem, pois acreditem: estão se preparando para ser algo importante em suas vidas! Foco, força e disciplina. É isso que procuro ensinar aos meus!

Preparados para o ENART 2017?”

#ENART

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