Danças do Dedinho, Marca do Espelho, Pombinho Ru-Ru e Polca das Cadeiras são relembradas em Bailes e Bailongos na Serra Gaúcha.
Buenas amigos, como vamos?
Tu já ouviste falar em alguma dessas danças? Sabe o que são as Brincadeiras de Cotillon? Como se dança, de onde vem, do que se alimentam… Só hoje, no Globo Repórter!
Bueno, não é pra tanto, mas aqui na Estância Virtual te explicamos sem problemas!
Pra começar e como já é de costume, é bom lembrar que a fonte dessas informações são do Livro “Nossos Bailares Sociais Urbanos e Campestres – De Relancina“, de João Carlos Paixão Côrtes.
Já aproveito para estender o convite antes da prosa, para o V Bailongo Gaúcho e as Brincadeiras de Cotillon, que acontecerá no dia 16 de Junho, na cidade de Caxias do Sul, no CTG Marco da Tradição. O evento que está na sua V edição, é organizado em cooperação pelos CTGs Marco da Tradição, Laço da Amizade e Imigrantes e Tradição.
Os ingressos podem ser encontrados com o Integrantes das Entidades, ou então, pode ser compra ONLINE, com Cartão de Crédito, e parcelado inclusive (acabou a desculpa pra não ir hahah) através do link: http://bit.ly/ingressobailongo
No final do texto deixamos o link para o evento no Facebook e maiores informações.
“Cotillon – Em francês prununcia-se “Cotion” e em nosso vernáculo, o vocábulo foi aportuguesado para Cotilhão. Classificado como dança coral, o Cotilhão tem origem no velho baile campesino Branda e suas raízes estão no século XVII, integrada ao período dos Minuetos e, posteriormente, a temporalidade das Quadrilhas.
Lançado em Paris – “foco da irradiação” das “modas universais” – lá por 1723, acabou também abarcando brincadeiras sociais com brindes, premiações, destinadas a animar as festas palacianas. Só mais tarde atingiu grande popularidade no meio rural.
Por volta de 1860, o Cotillon atingiu o auge do sucesso, na França, ao atrair figuras dos bailados em voga e ao se transformar num verdadeiro “pout-pourri” de danças e jogos-de-salão.
O Cotillon atravessa o oceano Atlântico e segue a trilha da conhecida Lei-da-Imitação, peregrinando em terras sul americanas, por capitais, cidades, vilas, lugarejos, chegando às alegres e ingênuas festas campesinas do Brasil, Uruguai e Argentina.”
Bueno, uma pausa por aqui.
Explicando então de onde veio, e como chegou aqui. Pra ti entender um pouco melhor, o Cotillon são “brincadeiras” que eram feitas no meio do baile, quando estava ficando desanimado, pra chamar o pessoal de volta pra festa.
Na Europa existiu mais de 100 brincadeiras diferentes, com diversas figuras, e foi o que acabou levando ao fim o Cotillon, de tanto que se inventou coisa por lá.
Por aqui o Cotillon foi ganhando forma e presença nos bailes e durou até início do século XX. Teve bastante aceitação pois as brincadeiras faziam as comunidades interagirem cada vez mais, fazendo todos que ali estavam ser de um só ciclo, rompendo barreiras.
Seguimos:
“O sucesso do Cotilhão dependia enormemente da inteligência e da alegria do mestre-sala, que o ampliava ou o restringia de acordo com o ambiente, a ocasião e as dimensões do salão.
Entre as inúmeras brincadeiras sociais, jogos de sentido de sedução, de conquista amorosa, de dimensão de amizade nos bailes campechanos “dos antigamentes”, destacamos os motivos citados a seguir.
Não está demais relembrar que o Cotilhão se desenvolvia no momento em que o baile começava a “mermá”, com o decréscimo de entusiasmo dos dançantes.
Era a hora do mestre-sala, que destacadamente mandava parar a música, e no meio do salão anunciava: É o Cotilhão!!
Esvaziava-se o centro da pista da sala e nos cantos, formavam-se dois agrupamentos; de um lado só os cavalheiros; no outro; só as damas. Então o gaiteiro “rasgava” a cordeona com sons intensos e descompassados, chamando a atenção dos presentes.
O mestre-sala, batendo palmas, gritava:
– É a Dança do Dedinho!“
Bueno, se quiser conhecer um pouco mais sobre cada Brincadeira, até para que tu possas começar a sugerir nos bailes do teu CTG, nos acompanhe por aqui, pois postaremos uma dança nova por semana!
Então não esquece de acessar o evento do Bailongo no Facebook para ter mais informações CLICANDO AQUI!