Formação de caráter, empatia, resiliência, foco, trabalho em equipe: atributos aprendidos em um CTG!
Buenas amigos, como estão?
Escrevemos algumas semanas atrás sobre um assunto que, ao repensarmos e discutirmos algumas vezes, nos deixou com uma pequena aflição.
A preocupação que tivemos, é que o texto, da forma que foi escrito (desabafando!) possa afastar as pessoas dos CTGs, e na verdade não é isso que gostaríamos.
Essa é uma espécie de “carta aberta de desculpas”.
A ideia central é mexer mais a fundo, no sistema mesmo, para que possamos voltar com alguns pontos chaves e fundamentais para nossa cultura, pensando sempre no amanhã.
O CTG é grande formador de caráter, e é posto a prova constantemente nas diversas ações quase que diárias, onde os participantes precisam escolher por onde seguir.
Aprende-se muito sobre convivência em grupo, sobre resiliência, respeito, empatia, e por aí vai…
A nossa cultura é tão rica, tão gigante e tão necessária para o nosso Estado, que não é por nada que o Movimento organizado já existe há tantas e tantas décadas, movimentando a economia e criando laços entre os povos.
Temos muito medo sobre onde vai chegar se não pararmos um pouco para pensar.
Nós mesmos, Guilherme e a Jéssica, já falamos diversas vezes que somos “crias” desse Movimento do “foco no concurso”, e que sentimos cada vez menos vontade de dispender mais tempo para as Entidades, e sim mais pensando em nós mesmos…
E essa é uma falha grave, sem dúvidas!
Não somos exemplos a ser seguidos, longe disso… Mas é percebendo os nossos erros, juntamente com os erros dos “vizinhos” que chegamos há algumas conclusões, e muitas vezes pelo calor do momento, escrevemos de forma precipitada.
Então gauchada que pensa em colocar teu filho em um CTG, o faça sem nenhuma dúvida! Precisamos mais e mais participantes, principalmente pessoas novas, que possam contribuir.
O erro está na maldade da cabeça dos mais velhos, e não nos novos. Os novos se moldam conforme os mais velhos “ditam as regras”.
Todo mundo já viu nos olhos de um pai a felicidade do filho dançando, nem que seja em um baile mesmo, sem avaliação nenhuma… e essa alegria é indescritível. E esse filho, um dia cresce, e coloca o seu filho… E o ciclo muitas vezes passa por 2/3/4 gerações.
Ou então, quantas pessoas utilizam o CTG como meio de tentar mudar um pouco o comportamento dos seus filhos, por crerem que este tipo de “sociedade” pode ser benéfica (e É!).
Os exemplos positivos são muitos e muitos!
Pedimos desculpa se o outro texto trouxe um reflexo SOMENTE NEGATIVO do Movimento.
Pelo contrário, foi graças ao CTG que temos nossos melhores amigos hoje. Nos conhecemos em função da tradição gaúcha. Muitos de nossos melhores momentos e histórias estão contextualizados com a Cultura Gaúcha.
Porém, não podemos achar que tudo está perfeito…
Que a mudança comece pela nossa própria cabeça, e não tentando mudar a cabeça dos outros.
Caso seja um dos primeiros textos e tu ainda não conheça nosso site, da uma passadinha pela página sobre DANÇAS TRADICIONAIS, ou então especial sobre o Sr. PAIXÃO CÔRTES.
Um abraço.