Fonte: Site MTG
O intuito dessa nova série de posts, é resgatar textos que achamos de grande importância para os dias atuais. Não se pode tapar os olhos para a evolução que estamos vivendo.
Cada vez mais regras, cada vez mais detalhes, mais discussão, cada vez menos história, conhecimento e perpetuação da cultura.
Dançar por amar dançar, e não pela tradição.
Dançar as “danças tradicionais gaúchas”, com a “indumentária gaúcha”, com “músicas gaúchas”, mas sem entender nada do que estão expressando, vestindo ou ouvindo.
O próprio Paixão Côrtes citou em seu livro “Falando em Tradição e Folclore Gaúcho”, do ano de 1981: “Muitos cantam, dançam, vendem peças típicas sem saber das suas origens, mas consideram tudo gaúcho.”
Fonte desconhecida
E o pior, é que ao escrevermos isso, notamos que é exatamente o que fizemos. Dançar pelo gosto da dança. Vez que outra parar para ler e entender algum assunto mais profundamente. Foi aí que bateu a depressão tradicionalista.
Mas bueno, passado o desabafo inicial, gostaríamos de apresentar um pouco melhor esta obra do Paixão Côrtes, onde citei anteriormente.
O livro basicamente retrata entrevistas de diversas mídias com Seu Paixão, entre os anos de 1947 e 1980. É uma rica de uma obra, onde ele abordou praticamente só temas que geram horas e horas de discussão, tentando simplificar o seu ponto de vista.
Fonte desconhecida
Então vai te preparando, que vem bastante assunto dos bueno por aí. De quebra, vamos deixar abaixo alguns trechos para que tu possas ficar pensando por pelo menos uns minutos (se forem horas melhor ainda, e se for discutir com alguém então, fica loco de bom!).
“O tradicionalismo é um estado de alma e de espírito. É uma forma de rever as coisas do passado na preocupação de retirar elementos fundamentais que possam ser utilizados para consolidar o indivíduo na sociedade atual.”
“Tradição não é voltar ao passado, mas cultuar o passado.”
“Podemos viver um momento tradicionalista de calção ou de smooking; tradicionalismo não se manifesta exclusivamente na forma de ser, mas principalmente na de sentir, de viver.”
“Não é preciso bancar o grosso ou parecer ignorante para justificar autenticidade.”
“O Rio Grande do Sul é, atualmente, um dos Estados mais pobres em folclore. (…) Vive-se, agora, da projeção ou reinterpretação do folclore.”
Fonte desconhecida
Que tal hein tchê? Será que da para tirar alguma coisa para os dias de hoje?Estamos em um dos momentos mais importantes e mais delicados que já passamos, onde existe muita discussão, e pouca ação positiva a favor do movimento.
Porém acreditamos, que as grandes pessoas do nosso estado, que ajudaram na propagação das nossas tradições, irão sentar e atar as pontas, ao invés de cortá-las ainda mais.
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