Desde a edição de 2017, o número de músicos por vocal de cada CTG ficou limitada em 5 integrantes, gerando discussão entre os tradicionalistas.

Buenas amigos, como vamos?

Em tempos de diversas campanhas de valorização da música regional, música gaúcha mesmo, de fato, vários debates voltaram à tona em relação aos musicais de Invernadas Artísticas.

Em 2017, durante convenção do MTG em Julho, onde são votadas pelos coordenadores regionais, conselheiros, gestão, etc… todas as proposições de alteração dos regulamentos dos festivais e concursos, foi aprovada a diminuição no número de integrantes dos musicais de invernadas.

Anterior a isso, os grupos possuíam maior liberdade, podendo contratar “bandas” completas, com todos os tipos de instrumentos possíveis, que pudesse trazer benefícios aos dançarinos durante sua apresentação.

Agora analisando friamente os possíveis efeitos dessa decisão temos 3 cenários.

1 – Coordenadores aprovaram porque sempre escutam reclamação dos CTGs, de que o custo com Instrutores e Musical está muito alto e que não conseguem mais pagar.

2 – Possível desestímulo no meio musical, porque parece que cada vez haverá menos espaço para os iniciantes, pois os grupos não deixarão de pegar os musicais “prontos”, e com isso, a tendências é que sempre os mesmos perpetuem.

3 – Fomentar novos músicos, e principalmente tentar fazer os CTGs investirem em musicais “da casa”, para assim diminuir o custo de sua entidade, e incentivar o crescimento pessoal e também da música gaúcha.

Lembrando que é uma análise fria, sem aprofundar muito.

Mas ainda podemos pensar um pouco mais sobre isso.

CTG S.A.Powered by Rock Convert

Uma região que é muito distante da maioria dos eventos, como a Fronteira por exemplo, tem custos muito maiores ao natural, principalmente com deslocamento. Agrega isso ao alto custo de um instrutor e de um grupo musical completo…

Por isso é uma análise complexa, pois os cenários são muito distintos.

Outra questão, por que os músicos que concorrem individuais, dificilmente tocam para os grupos de invernadas?

O que é importante deixar claro, que pelo menos para nós ficou depois de um tempo, é que não se deve confundir o tema quinquenal do MTG referente ao VOLUNTARIADO, com querer que os músicos toquem de graça para os grupos.

Longe disso!

O profissional que estuda a vida inteira pra isso, merece sim ser remunerado, assim como qualquer outra profissão.

A discussão que cabe aqui é: esta alteração foi simplesmente para diminuir custos dos CTGs, ou tem uma finalidade cultural por trás?

Porque caso tenha, pouco estamos percebendo, pois os musicais são os mesmos, os integrantes são os mesmos, e muita gente boa ficou de fora…

Gostaríamos de aprofundar este debate, então por favor, músicos e pessoal que votou a favor da proposta, nos procurem para conversar e entendermos melhor.

Abraço, e se tiver interesse em discutir a ideia, é só acessar o link no nosso FACEBOOK!

#Música #Vocal #Invernada #CTG #ENART

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