Letras das Danças Gaúchas para facilitar a pesquisa entre os CTGs e os interessados!
Buenas amigos, como estão?
Muitos nos procuram para saber se temos as letras de algumas músicas em específico.
“Tchê, tem a música do maçanico?”
“Tem a música do tatu com volta no meio?”
Então resolvemos reunir neste post as Letras mais tradicionais das Danças Tradicionais Gaúchas.
Primeiramente, vamos litas as Danças do Manual de Danças do MTG, e conforme for passando o tempo, vamos atualizando este mesmo post com outras quadrinhas e versos, além de outras Danças também.
Boa pesquisa a todos!
ANÚ:
O Anu é pass’o preto, ai, O Anu é pass’o preto, ai, Passarinho de verão, Ai, passarinho de verão, ai!
O Anu é pass’o preto, ai,
Quando canta a meia-noite, Dá uma dor no coração, Ai, dá uma dor no coração, ai!
E se tu, Anu, soubesse, ai, E se tu, Anu, soubesse, Quanto custa um bem querer, Ai, quanto custa um bem querer, ai!
Ai se tu, Anu, soubesse, ai, Por certo não cantarias Nas horas do amanhecer Ai, nas horas do amanhecer, ai!
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BALAIO:
Mandei fazer um balaio pra guardar meu algodão;
Balaio saiu pequeno, não quero balaio, não.
Balaio, meu bem, balaio, balaio do coração,
Moça que não tem balaio bota a costura no chão.
Balaio, meu bem, balaio, balaio, peneira grossa,
Desamarra a cachorrada, capivara está na roça.
Balaio, meu bem, balaio, balaio do presidente;
Por causa deste balaio já mataram tanta gente!
Balaio, meu bem, balaio, balaio de tapeti;
Por causa deste balaio, me degredaram daqui.
Recorta, meu bem, recorta, recorta o teu bordadinho,
Depois de bem recortado, guarda no teu balainho.
Mandei fazer um barquinho da casca do camarão,
Para levar o meu bem de Santos ao Cubatão.
Mandei fazer um barquinho da casca do pau aderno
Para embarcar o diabo da madeiro pro inferno
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CANA VERDE
Eu plantei a cana-verde sete palmo de fundura. Não levou nem sete dia
e a cana estava madura.
Ai-ai! Meu Bem …………. [repete 4 x]
Não levou nem sete dia e a cana ‘stava madura.
Eu plantei a cana-verde ninguém me ajudou a plantar. (bis) Depois da cana madura todos queriam chupar.
Ai-ai! Meu Bem …………. [repete 4 x]
Depois da cana madura Todos queriam chupar
CARANGUEJO
Caranguejo não é peixe Caranguejo peixe é, Se não fosse o caranguejo Não se dançava em Bagé.
Caranguejo não é peixe
Caranguejo peixe é: Caranguejo perna-fina Não agüenta o balancê.
Caranguejo não é peixe Caranguejo peixe é:
Eu já vi um caranguejo Sentado e lavando os pé.
Caranguejo não é peixe Caranguejo peixe é:
Eu já vi o caranguejo Namorando uma “muié”.
Sim, sim, sim…não, não, não…
Estou a tua espera e não me dás teu coração.
O pé, o pé, o pé…a mão, a mão, a mão…
Minha gente venha ver o caranguejo no salão.
No fundo do mar tem peixe,
na beira tem camarão
Nas ondas dos teus cabelos
navega meu coração.
Caranguejo não é peixe,
se é peixe ninguém come
Ainda há chegar o tempo
das muié falar dos home.
CHICO SAPATEADO
O Chico caiu no poço,
não sei como não morreu,
Por ser devoto das almas,
nossa Senhora o valeu.
O Chico caiu no poço,
do fundo tirou areia;
Ninguém tenha dó do Chico,
que está preso na cadeia.
O Chico foi lá no poço c
om uma pedra no pescoço:
Ninguém tenha dó do Chico,
que ele morreu por seu gosto.
Lá vem Chico, lá vem Chico,
deixá-lo que venha, sim:
Eu não devo nada ao Chico,
nem ele me deve a mim.
Quem é aquele que lá vem
com o lenço feito bandeira?
Pelo jeito que estou vendo,
é o Chico Polvadeira.
Quem é aquele que lá vem
no seu cavalo alazão?
É o nosso amigo Chico
que vem dançar o sabão;
O cavalo deu um prisco,
o Chico caiu no chão.
O Chico caiu no poço
vestidinho de licor
Vós ide buscar o Chico
que o Chico é meu amor.
Quando vim da minha terra
muita menina chorou
Só o diabo de uma velha
muita praga a mim rogo
Quando vim da minha
terra trouxe platas e platinas
Eu me chamo Chico doce
namorado das meninas
Eu me chamo Chico doce
por sobrenome melado
Quando chego ao pé das moças
fico todo açucarado
Garibaldi foi a missa no seu cavalo alazão
O cavalo entrupicou Garibaldi foi ao chão
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CHIMARRITA
Vou cantar a Chimarrita
que hoje ainda não cantei;
Deus lhes dê as boas-noites
que hoje ainda não lhes dei.
Vou cantar a Chimarrita,
que uma moça me pediu;
Não quero que a moça diga:
ingrato, não me serviu.
A moda da Chimarrita
veio de Cima da Serra;
Pulando de galho em galho,
foi parar em outra terra.
Chimarrita quando nova
uma noite me atentou
Quando foi de madrugada,
deu de rédea e me deixou!
Chimarrita no seu tempo
já muito potro domou;
Agora quer um sotreta…
nem um rodilhudo achou.
Chimarrita e Chimarrita,
Chimarrita do sertão,
Pra casar a sua filha
deu de dote um patacão.
A Chimarrita é uma velha
que mora no faxinal,
Socando sua canjica,
comendou feijão sem sal.
Chimarrita é mulher pobre,
já não tem nada de seu,
Só tem uma saia velha
que sua sogra lhe deu.
Chimarrita, mulher velha,
quem te trouxe lá do Rio?
Foi um velho marinheiro
na proa do seu navio.
Chimarrita é altaneira,
não quebra nunca o corincho;
Diz que tem trinta cavalos
e não tem nem um capincho.
Chimarrita diz que tem
dois cavalinhos lazões;
Mentira da Chimarrita,
não tem nada, nem xergões!
Chimarrita diz que tem
quatro cavalos oveiros;
Mentira da Chimarrita,
só se são quatro fueiros!
Chimarrita diz que tem
sete cavalos tostados;
Mentira da Chimarrita,
nem perdidos,
nem achados!
Chimarrita diz que tem
dois zainos e um tordilho;
Mentira da Chimarrita,
nem um cupim pro lombilho.
Chimarrita diz que tem
três cavalos tubianos;
Mentira, tudo mentira,
nem garras, pingos,
nem panos!
Aragana e caborteira,
a Chimarrita mentiu;
Não censure a dor alheia
quem nunca dores sentiu.
Quem sabe se a Chimarrita
na alma criou cabelos;
Quem vê uma bagualada,
vê mais vultos
do que pêlos…
Tironeada da sorte,
a Chimarrita rodou;
Logo veio a crua morte
e as garras lhe botou.
Chimarrita morreu ontem,
ontem mesmo se enterrou;
Quem chorar a Chimarrita
leva o fim que ela levou.
Chimarrita morreu ontem,
ontem mesmo se enterrou;
Na cova da Chimarrita
fui eu quem terra botou
Chimarrita morreu ontem
e ainda hoje tenho pena;
Do corpo da Chimarrita
vai nascer uma açucena…
Chimarrita morreu ontem,
inda hoje tenho dó;
Na cova da Chimarrita
nasceu um pé de cidró.
Chimarrita morreu ontem,
mas pra sempre há de durar;
As penas da Chimarrita
fazem a gente pensar…
Coitada da Chimarrita!
Vou rezar por ser cristão:
A pobre da Chimarrita
viveu como um chimarrão.
Quanta maldade se disse
da Chimarrita, coitada!
A pedra grande faz sombra
e a sombra não pesa nada.
Chimarrita generosa,
ó Chimarrita, perdoa!
Quem te chamava de má
não era melhor pessoa…
A Chimarrita no campo
com os bichos todos falou;
Na morte da Chimarrita,
o bicharedo chorou.
O trevo de quatro folhas
da Chimarrita é feitura,
Com ele se quebra a sina
que o mal sobre nós apura.
Aqui paro, na saída
do fim desta narração;
A moça, se está contente,
me dê o seu galardão.
Eu disse o que a bisavó
da minha vó me ensinou;
Se alguém sabe mais do que eu,
já não está aqui quem falou.
Chimarrita, Chimarrita,
Chimarrita, meu amor,
Por causa da Chimarrita
passo tormentos e dor.
Chimarrita, Chimarrita,
Chimarrita do outro lado,
Por causa da Chimarrita
passei arroios a nado.
Já dormi na tua cama
já tua boca beijei
Já gozei os teus carinhos
e outras coisas que eu cá sei.
Chama Rita chama Rita
chama Rita uma mulher
Sai de manhã para fora
entra à noite quando quer.
A mulher do chama-Rita
é uma santa mulher
Dá os ossos ao marido
a carne a quem ela querer
A moda da chimarrita
veio de Cima da Serra,
Pulando de galho em galho,
foi parar em outra terra.
Chimarrita e chimarrita,
chimarrita do sertão
Vai casar a sua filha,
deu de dote um patacão.
Chimarrita, mulher velha,
quem te trouxe lá do Rio?
Foi um velho marinheiro
na proa do seu navio.
A moda da chimarrita
veio de Cima da Serra,
Pulando de galho em galho,
foi parar em outra terra.
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CHIMARRITA BALÃO
A Chimarrita-Balão, ai…! Não é pra todos dançar É pra quem tem o pé leve, ai meu bem! Pra quem sabe sapatear. (bis)
Atirei na saracura, ai…!
matei o “saracurão” E a saracura voou, ai meu bem Foi parar no lagoão
A Chimarrita-Balão, ai…! Não é pra todos dançar É pra quem tem o pé leve, ai meu bem! Pra quem sabe sapatear. (bis)
Atirei na saracura, ai…! matei o “saracurão” E a saracura voou, ai meu bem Foi parar no lagoão
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CHOTE CARREIRINHO
(1 2 3 4 5 6 e 7 1 2 3 4 5 6 e 7) os pares vão marcando e logo desvirando e a prenda do meu lado faz voltinhas pela mão o chotes carreirinho é um chotes bonitinho e todos vão cantando a marcação (1 2 3 4 5 6 e 7 1 2 3 4 5 6 e 7) a gaita vai gemendo meu coração querendo maricota mais faceira das chinocas do rinção o chotes carreirinho é um chotes arrastadinho e todos vão cantando a marcação (1 2 3 4 5 6 e 7 1 2 3 4 5 6 e 7) os pares vão marcando e logo desvirando e a prenda do meu lado faz voltinhas pela mão o chotes carreirinho é um chotes bonitinho e todos vão cantando a marcação (1 2 3 4 5 6 e 7 1 2 3 4 5 6 e 7)
CHOTE DE QUATRI PASSI
Quattro passi si fá così, così Quattro passi si fá colà, colà Due di qua due di là La biondina me vuoi abraciar
Quattro passi si fá così, così Quattro passi si fá colà, colà E due di qua due di là La ritorna si là fará
Quattro passi si fá così, così Quattro passi si fá colà, colà Due di quá due di lá La Tiritomba si là fará
MAÇANICO
Maçanico, maçanico Maçanico do banhado
Quem não dança o maçanico Não arruma namorado
Maçanico, maçanico, Mas que bicho impertinente Maçanico vai-te embora Na tua casa chegou gente
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PÉZINHO
Ai bota aqui, ai bota ali O teu pezinho, O teu pezinho bem juntinho
com o meu.
Ai bota aqui, ai bota ali O teu pezinho O teu pezinho o teu pezinho Ao pé do meu.
Depois não vá dizer Que você já me esqueceu (bis)
E no chegar desse teu corpo Um abraço quero eu (bis)
Agora que estamos juntinhos Dá cá um abraço e um beijinho (bis)
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QUEROMANA
Tão bela flor, quero-mana,
as barras do dia aí vêm,
Os galos já estão cantando,
os passarinhos também.
Os galos já estão cantando
e os passarinhos também,
Vai recém-amanhecendo
e aquela ingrata não vem.
Ah! galo, se tu soubesses
quanto custa um bem-querer,
Nunca, nunca tu cantavas
às horas do amanhecer!
Tão bela flor, digo agora,
tão bela flor, quero-mana,
Quando eu ando neste fado,
a própria sombra me engana.
Adeus, quero-mana ingrata,
que inda te pretendo ver
Abrasada de saudade
e sem ninguém te valer…
Para que de mim te queixas?
pois se eu presumo de amar?
Se é da minha natureza
de madrugada cantar?
Que passarinho é aquele
que está na flor da banana,
Co’o biquinho dá-lhe, dá-lhe,
co’as asinhas, quero-mana!
RANCHEIRA DE CARREIRINHA
Vem cá, vem cá, minha linda gauchinha, Pra nós ‘dançá’ rancheira de carreirinha [repete]
Nesta parte a dança é fácil porque só se tem que rancheirar, mas depois já se complica,
por isso eu vou lhe explicar: leve um pé bem para o lado, junte o outro pé e repita este passo; dê depois a carreirinha mas não vá ‘perdê’ o compasso!
Um passo e outro E agora a carreirinha Pra o outro lado Esta parte é puladinha [repete]
Esta dança é muito fácil só tem que cuidar a carreirinha pois se o índio se descuida pisa ‘os pé’ da gauchinha. E agora, minha gente, vamos todo o mundo ‘arrodear’, mas se alguém tiver vontade que se prenda a sapatear
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SARRABALHO
Sarrabalho que eu danço
sarrabalho que eu danço
É a moda do gaúcho
Tem que ter espora grande,
tem que ter espora grande
Ser folgado e não ter luxo
Sarabalho bem dançado,
sarrabalho bem dançado
Faz chorá faz padecêr
Também faz os seus amantes,
também faz os seus amantes
O seu amores esquecer
Um amor quando é sincero,
um amor quando é sincero
Muita gente faz penar
Quando eu entro nesta dança
quando eu entro nesta dança
Gosto de sapateá
Bueno, como falamos, seguiremos acrescentando conforme vai sobrando tempo che hahah
Abraço e dele gaita!