O Rodeio Internacional da Vacaria 2020 já terminou (oficialmente) mas a discussão ainda vai longe!
Buenas amigos, que tal?
Feito o brique, voltamos a escrever por aqui, visto que mais um evento muito importante do calendário Artístico do Rio Grande do Sul se findou.
Já passaram alguns dias, é verdade (desde o dia 9), mas ainda existem debates “calorosos” acerca do resultado, da comissão avaliadora, possíveis planilhas rasuradas (não vimos nenhuma, mas estão falando), se deve ser feito planilha aberta ou fechada e por aí vai.
Vamos abordar ponto a ponto com a impressão que temos (vendo de fora, já que não dançamos) e que fique claro que é uma singela OPINIÃO, e que se tu não concorda, não tem problema, ta tudo certo, beleza?
RESULTADO:
Para quem não está sabendo o resultado geral, pode dar uma olhada NESTE LINK.
Basicamente, existem duas discussões que mais estão aparecendo frente ao resultado obtido.
1 – Questionamento sobre se o CTG PORTEIRA DO RIO GRANDE, organizador do Rodeio da Vacaria, deve ou não poder participar com suas invernadas artísticas, já que, como dito, organizam o evento.
Minha (Guilherme) singela opinião é que sim, devem participar. Acredito que eles tem o mérito de fazer muita força em organizar e manter o evento vivo, não seria justo não participarem, além de que, tenho certeza que gostariam que houvesse outro rodeio do mesmo porte para que pudessem “apenas” dançar, sem se preocupar com todos os demais pormenores.
2 – Sobre o resultado na categoria Adulta, onde um grupo que sempre está cotado como possível campeão, não passou, outro grupo com alguns erros no sábado passou, e o resultado do domingo não agradou a todos, com a insinuação de muitas pessoas, “de que pra ter mais chances de ganhar precisa ser de Caxias do Sul.“
Bueno, não assistimos todos os grupos nem no sábado e nem no domingo AO VIVO para podermos opinar, e mesmo que tivesse, quem somos nós pra opinar sobre resultado. O que acontece é que COMO SEMPRE, quem não ganhou ficou triste, os ganhadores felizes, e vida que segue! Não vimos nada de absurdo no resultado do domingo, então… Mas essa é nossa opinião, então não precisa ficar brabo(a), tranquilo?
PLANILHAS RASURADAS, PLANILHA FECHADA E PLANILHA ABERTA:
Continuando o tópico acima sobre os resultados (e como muita gente ficou inconformada), renasceu a discussão e os problemas que já aconteceram em outras edições.
Grupos reclamando (sempre de forma indireta) de que tiveram planilhas rasuradas, que isso teria acontecido na secretaria, após a sua apresentação, para a comissão poder combinar os resultados de quem passava ao domingo, por exemplo.
Isso nós nunca saberemos dizer se de fato aconteceu, até porque seria duvidar da índole das pessoas que estavam a frente da comissão, mas em alguns perfis do Instagram podemos ver diversas reclamações.
Porém, é um problema que foi solucionado já há muitos anos em diversos outros eventos do Estado, trabalhando com a prática SIMPLES da planilha ABERTA. Não acho que seja necessário citar todos os benefícios e exclusão de possíveis problemas que a planilha aberta pode trazer e agrandar ainda mais o evento, então seguimos.
AVALIADORES:
Ainda em tempo, passou-se a questionar as técnicas e conhecimento dos avaliadores em todas as categorias.
É importante lembrar que para esta edição, foi feito um Encontro de Danças (link para maiores informações), popularmente chamado de Painel, para apresentar os avaliadores, forma de avaliação, passagem das danças, mudanças de blocos etc…
Naquele momento houveram muitos elogios sobre a possível aproximação do FEGADAN e da VACARIA, com alguns pontos mais flexíveis nas danças, além da concordância dos nomes apresentados.
Entretanto, pós resultado, todas as desconfianças voltaram.
“Quem decide o resultado é o fulano.”
“O fulano não sabe avaliar harmonia e interpretação.”
“Escreveram boa dança, mas a nota foi baixa.”
Enfim, todas as reclamações que SEMPRE acontecem.
O único barulho um pouco diferente do tradicional que ocorreu, foram muitos questionamentos sobre se a comissão deveria ser toda mudada, quem sabe aumentada para ter descarte de notas, a fim de evitar possíveis “apadrinhamentos”.
Isso sim, já é um pouco mais preocupante, e tenho certeza que vai ser uma lebre levantada na próxima edição.
Na nossa opinião, o mínimo necessário seria aumentar o número de avaliadores e espalhá-los em outros pontos do palco, para que não haja comunicação entre si durante a avaliação (e assim, ser mais imparcial), além de cobrir visualmente uma área maior do tablado.
PONTOS POSITIVOS:
Como de costume, gostamos de dar um apanhado geral sobre outros pontos importantes e que precisam ser elogiados.
O Som estava EXCELENTE para quem estava assistindo de frente. A qualidade ótima, nem alto demais e nem baixo, muito limpo. Os violinos fizeram sucesso!
O Palco em si, acredito que estava nas medidas combinadas (com exceção do primeiro final de semana, que estava menor em função da posição do painel de LED), mas a qualidade para dançar estava bem boa e acredito que organização entre um grupo e outro também não demorou tanto como já em outras edições.
Não houve queda de luz durante nenhuma apresentação (pelo que sabemos), fato ocorrido por exemplo, na edição passada.
Aparentemente os horários também estavam bem próximos dos estabelecidos, mesmo com a função dos vocais cantarem nos dois palcos. Não lembramos de ter ficado parado muito tempo o Palco 1, por exemplo.
A Transmissão ao vivo foi melhor que a edição anterior, porém a câmera do palco era de qualidade inferior em relação a câmera de longe, o que acabou tirando um pouco da beleza que é ver os grupos mais de perto.
SOBRE IMPRENSA E COBERTURA DO PALCO:
Aqui tivemos uma situação chata, semelhante ao que aconteceu durante o ENART (porém, não conosco e sim com outras pessoas que estavam trabalhando).
Estávamos cadastrados como imprensa, onde durante o cadastro explicamos como seria a cobertura, no caso, divulgação em fotos e vídeos dos Palcos em nossas redes.
Então, durante as apresentações das adultas no sábado, tentamos acessar a parte de trás do palco para fazer nosso material. Fomos informados que o local de acesso seria pela escada de saída, único ponto para a imprensa.
A Jéssica conseguiu acessar, e fez algumas fotos e vídeos.
Alguns minutos depois, eu fui acessar, e os seguranças não deixaram acessar, pois a organização do evento havia dito que apenas o fotógrafo poderia ficar no palco, e que nem nas escadas poderíamos ficar, apenas na parte inferior, junto ao público.
Não questionei, apenas me retirei, e não fiz mais nenhum material. Além de que, a internet também não estava funcionando e a Wi-fi do palco não foi disponibilizada nem para a imprensa.
Em resumo, não entendi então o motivo ter um crachá de imprensa, se não podia acessar lugar nenhum com ele hahaha
FECHANDO A PORTEIRA DA ESTÂNCIA
Gauchada, foi só mais uma edição. 2022 logo ta aí, outros grupos vão ganhar, outros vão perder, todos estarão se preparando, o sonho continua e desapeguem um pouco de todo esse tumulto.
Lembrem dos momentos bons, e levem essa edição como escola para a próxima, e quando as discussões e painéis surgirem, exponham suas opiniões para melhorar o evento.
Não adianta ficar quieto por medo de se queimar e depois reclamar escondido também por medo de se queimar. Só com críticas construtivas os eventos vão melhorando para todos!
Forte abraço, e que siga o 2020!