Nota técnica sobre Indumentária gerou inúmeras discussões, principalmente acerca do novo ENART Mirim e Juvenil.

Como já postamos anteriormente, o MTG emitiu uma NOTA TÉCNICA SOBRE INDUMENTÁRIA nesta terça-feira dia 07 de Maio, alterando as normativas para os grupos pré-mirim, mirim e juvenil.

Nas redes sociais houve todos os tipos de opinião.

Os que concordaram com a ideia de que “criança deve dançar como criança” assim como o MTG está propondo.

Os que concordaram com a ideia, porém em um momento equivocado (poucas semanas antes do novo evento criado para 2019).

Os que discordaram, pois apenas “limita” ainda mais.

Opinião nossa: o Movimento Tradicionalista Gaúcho ERROU na estratégia.

A intenção pode ser das melhores. Fazer com que crianças dancem como crianças, fundamentados nas obras de Paixão Côrtes e Marina Paixão Côrtes.

Porém a falta de TATO é evidente.

CTG S.A.Powered by Rock Convert

Como regrar isso meses antes do evento?

Na grande maioria dos casos, os grupos já fizeram suas indumentárias. Talvez não fizeram especificamente para o novo evento, mas também para o FESTMIRIM e JUVENART…

É um famoso “tiro no pé” fazer esta limitação neste momento.

A sugestão seria que fossem recomendações para este ano, que não serão descontadas, porém frisar que para o ano que vem já será obrigatório.

E ainda mais: este evento está na PRIMEIRAAA EDIÇÃÃÃO!!!!

Por que arriscar tirar grupos participantes ao invés de agregar? O painel foi um sucesso (segundo o próprio MTG) porém não foi falado nada sobre as vedações e alterações na indumentária…

Enfim, faltou SENSIBILIDADE ao MTG e por enquanto a única manifestação foi feita via EDITORIAL publicado nas páginas da Entidade e que você pode conferir um trecho abaixo:

O Enart para as crianças tem causado desconfortos a estas minorias, mas por outro lado tenho visto o brilho nos olhos das crianças, adolescentes e principalmente pais e familiares. O simples, o menos oneroso, os altos gastos financeiros  feito por estas famílias que fazem este movimento, os dirigentes das entidades que mês a mês têm altos custos para manterem seus galpões abertos e suas obrigações em dia, estes sim compreendem aonde queremos chegar, pois foram vocês que gritaram bem alto, por este Rio Grande afora que mudássemos, simplificássemos, que a essência do início do movimento fosse restaurada na sua plenitude. E as crianças ganharam um momento para elas e devem ser tratadas conforme sua faixa etária, devem fazer valer suas vontades, sua ingenuidade e infantilidade, pois, afinal, nosso maior objetivo como tradicionalistas é de preservação das nossas origens e nossos valores fundamentais como gaúchos, sem invencionarmos, elitizarmos, sem modismos de qualquer ordem.

Bueno, que venha o ENART para as crianças, que seja um sucesso… mas que afastou muita gente, ah isso sim…

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