Eventos e mais eventos em tempos de crise: como fazer dar certo?

Buenas amigos, como estão?

Recebemos um baita texto escrito pelo Sr. Jeandro Garcia, a pedido da 1ª Região Tradicionalista, sobre o assunto: Marketing de Eventos.

De forma simples, direta e objetiva, foram designados os 10 MANDAMENTOS DO EVENTO TRADICIONALISTA, e também seus pecados capitais.

O texto é SENSACIONAL! Parabéns Jeandro, o trabalho que tens feito frente a organização de eventos na 1ª RT é exemplo para todo o país.

Segue abaixo texto na íntegra:

Os 10 Mandamentos do evento tradicionalista

1 – Darás um responsável ao teu evento

TODO E QUALQUER evento deverá ter um responsável, aquele que sabe de tudo e caso não saiba, saberá dizer quem sabe. Distribuirá as funções e não serás o centralizador das obrigações, mas sim o responsável em organiza-las.

2 – Farás o planejamento antecipado

Planejar sem o tempo necessário para a execução do evento é o mesmo que não planejar nada. Qualquer evento sem planejamento e prazo adequado tende ao fracasso. Dois meses é o mínimo para começar a divulgação de qualquer grande evento, o planejamento deve começar ainda antes deste prazo, especialmente eventos robustos que tenham como finalidade o lucro financeiro.

3 – Honrai o seu objetivo e o caixa sua entidade

Em tempos de crise é necessário que todos tenham compreensão das dificuldades, se o seu objetivo é ter lucro, procure negociar os melhores valores, mas todos devem lucrar, não explore e nem seja explorado. O risco é o caixa da entidade que banca no final das contas, seja responsável. Planeje de modo que a entidade seja o principal beneficiário. Se há uma real possibilidade de prejuízo, não faça, planeje novamente.

4 – Não exterminará o teu público

Tempos de dificuldade NÃO significa lucrar mais de quem participa de suas atividades, significa buscar novas alternativas para aumentar este público e lucrar na quantidade. Cobre menos, tenha mais participantes, assim lucre mais com mais ingressos, copa, estacionamento e demais oportunidades. Aumente seu público, não seus preços.

5 – Serás positivo, mas realista

A primeira pessoa que deve acreditar no evento é o proponente, certifique-se de que terá um bom atrativo, uma data propicia, calcule gastos e possíveis ganhos e veja se possui voluntários para trabalhar e/ou vender ingressos. Com tudo isso em mãos e com muito seja positivo e confiante. Caso não tenha tudo isso disponível, seja realista, aguarde um novo momento.

6- Aceitarás que por vezes “mais” é realmente “mais”

Para se ganhar dinheiro, tem que investir dinheiro. Invista! O tempo de somente “faixa na frente do CTG” acabou, faça a faixa, impulsione no Facebook, Instagram, panfletos, vídeos e encontre mídias diferenciadas. Mensure e se pergunte: “Se eu gastar R$ 100,00 com isto, tenho que vender pelo menos 5 ingressos de R$ 20,00. Eu consigo?” Se a resposta for “Sim, isso vende certo pelo menos 5 ingressos” não pense duas vezes, faça! Se o empate está garantido, jogue agora para ganhar sem medo.

7- Serás parceiro daqueles que foram teus parceiros

A crise chegou primeiro em quem produz os eventos e depois nos artistas, fornecedores e prestadores de serviços. Afinal o evento é um só, se passou, não dá mais para correr atrás do prejuízo. Se hoje falta trabalho para quem presta serviço, é porque os produtores de eventos já tiveram o seu prejuízo muito antes destes e agora os promotores estão desestimulados a fazerem novos eventos. Por tanto, agora não esqueça de quem foi prestativo com seus eventos, especialmente quando você estava precisando de bons valores e cooperação na divulgação, pois possivelmente, neste momento, os dois lados estarão em dificuldades, e claro, neste momento vale ser parceiro de quem foi parceiro no tempo que somente você estava precisando de ajuda.

8- Não doarás teu santo lucro em vão

Evento cheio NÃO é sinal de caixa cheio. Se ao fim do evento todo lucro (ou quase) é entregue para os contratados, pode ter sido tudo em vão. A entidade que promove deve ter lucro, ela merece mais que todos, pois assume todos os riscos. Não faça por fazer ou sem se preocupar se a entidade terá prejuízo, faça para dar certo! Para dar lucro quando visa lucro! Salvo atividades festivas, palestras, culturais ou confraternizações. Não é o momento para eventos só para mostrar pompa, é um momento de resultados efetivos.

9- Honrarás o que propôs

Se você propôs o evento, abrace e vá até o final, assuma a liderança. Caso não tenha disponibilidade ou capacidade, proponha a alguém a liderança e se ofereça para ajudar no que for necessário.

10 – Garantirás o estoque

A qualidade e sucesso do evento de hoje é o primeiro passo para o sucesso do próximo. Não deixe faltar bom atendimento, comida e bebidas. Faltar algo é um mau sinal, que leva a crer que nem o promotor estava acreditando no sucesso do evento. Pense o quanto é impactante, de forma ruim, arrumar toda a família, chegar no local, em horário adequado e não ter mais comida. Se for um baile onde esta família se alimentará? No próximo virá para jantar? Virá pelo menos? Possivelmente não.

— Em tempo, tudo que está escrito aqui pode ter exceções, mas não se espelhe em exceções, se espelhe em trabalho suado! E especialmente no que dá certo de fato, sem contar com a sorte, sem ser uma exceção.

7 pecados eventuais

Soberba – Não confunda com confiança ou “ser positivo”, afirmar que tudo vai dar certo sem trabalho duro ou planejamento é soberba. Ser confiante é acreditar nos resultados de algo que será bem executado.

Avareza – Para bons resultados são necessários investimentos adequados, economizar demais trará com certeza um menor público ao evento e insatisfação aos que estiverem presentes. Gostos com divulgação, limpeza e qualidade não são prejuízos, são investimentos

Luxúria – A não ser que a entidade esteja muito bem financeiramente, com um bom capital e todas as contas pagas, bancar com o caixa eventos que originalmente visariam lucro, mas dão prejuízo, é luxúria

Inveja – Se um companheiro ou outra entidade organiza melhor seus eventos, nutra admiração e procure saber de que forma você pode aprender com estes exemplos. Incentive seu colega e dê força a outras entidades, pois quanto mais eventos de tradição em nossa entidade ou cidade, mais público teremos para participar também de nossos eventos.

Gula – Tentar lucrar o máximo possível em um evento é o primeiro passo para não ter lucro algum. Devemos almejar o melhor lucro possível oferecendo, ainda assim, qualidade. Cobrar muito por um ingresso, por bebidas e oferecer refeições de má qualidade pode gerar algum lucro no evento, mas a insatisfação vai afastar este público da sua próxima atividade, até mesmo já da atual.

Ira – Adversidades sempre vão existir, muitos vão dizer que não vai dar certo, talvez até estejam certos se você ou sua entidade não estiverem preparados, por tanto, façam o melhor planejamento, a melhor divulgação e o melhor atendimento. Se ainda assim não der certo, não haverá “ira”, pois fizeram o seu melhor. A verdadeira ira é aquela que brota do sentimento de que podíamos ter feito melhor e não fizemos.

Preguiça – Se você tem, nem faça. Pelo menos compre o ingresso para ajudar.

Jeândro Garcia

#Mandamentos #Evento

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