Buenas amigos, que tal?
Indumentária é algo individual.
Se formos pensar em bailes e não em grupos de danças, cada um se veste como mais gosta, com as suas melhores roupas, ou então pelo mais confortável e por aí vai.
Claro que é importante prestar atenção em relação a sua indumentária, mesmo que “livre” como em um baile.
Buscamos alguns relatos do folclorista Paixão Côrtes, no seu livro “Danças e Dançares ausentes no Tradicionalismo atual”, publicado em 2001, no qual iremos reforçar alguns pontos sobre o assunto.
“A individualidade no vestir é fundamental para a pessoa ser ela mesma. O trajar deve ser como cartão-de-visita: personificado“.
Ou seja, a pilcha mostra o que a pessoa é, de forma resumida.
“A roupa fotografa, dominantemente, numa continuidade de imagens, a personalidade de uma pessoa. Fuja de um “negativo”, da falta de estética, que a vida lhe será mais bela e colorida.”
Não se vista só por vestir. Pense sempre no que te representa melhor. Pense que ou para um baile ou para um palco, o “momento” começa em casa, quando tu prepara e escolhe o melhor lenço, ou o melhor vestido…
“Ontem, como hoje, qual mulher que preza seus encantos e vaidade feminina, gostará de encontrar em um acontecimento, em um ato festivo, uma outra dama com vestido igual ao seu? É um desconforto, um desastre!!!
A prenda rio-grandense não é uma exceção!
É bom lembrar que a mulher, em todos os lugares e em todas as épocas, sempre procurou tornar-se bela e admirada, utilizando-se dos artifícios da moda para isso. Weis afirma: “As damas, que nas cidades europeias se submetem a uma moda, não formam uma comunidade local, elas pretendem, onde se encontrem, a nada ter de comum, preferencialmente; procuram distinguir-se das concorrentes, as portadoras da moda, apesar da ligação em conjunto. Querem estar à parte e ser originais”
Neste caso Paixão Côrtes faz referência aos trajes todos iguais em grupos de dança, comum nos grupos do ENART, e por isso possui um certo “desconforto” ao falar.
Mas entende-se que são regulamentos diferentes, festivais diferentes, momentos diferentes e representações diferentes, logo, não vale entrar na discussão sobre esses detalhes, se é certo ou errado, até porque não estamos aqui para falar de Festivais.
Agora passando para o “mundo dos bailes”, há de se concordar plenamente!! Ninguém, seja peão ou prenda, vai gostar de fazer uma roupa para si, e depois ver alguém usando uma roupa igual, não é?
Já falamos em alguns outros textos sobre a necessidade e o cuidado com criações e modismos dentro da indumentária gaúcha, então, é sempre importante cuidar quando vai ser feito um traje novo.
“Tem gente que se veste de forma autêntica, mas não sabe bailar e quer ganhar Concurso, com “caneco” e tudo mais…
Tem gente que dança corretamente bem, mas veste-se mal, inadequadamente ao ato e quer também ganhar Concurso e briga por troféu…
Não passam disso!!”
Eliminando o foco concurso do assunto novamente, faz todo sentido! Quanta gente dança super bem, mas não sabe nem o que está vestindo?
“Vestuário de Prenda não é fantasia.
O bom gosto e o bom senso sempre andaram juntos, na vestimenta da mulher gaúcha. O pudor e a decência também.”
Espero que tenham gostado de mais algumas informações sobre indumentária, porque sempre é importante lembrar que o que vestimos refletem o que somos.
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E falando em roupa, deem uma passada na LOJA BUENAS que tem muita camiseta que com certeza te representam!
gostaria de saber as cores de saia e blusa que posso usar. fiz saia laranja, rosa, pois trabalho em escola infantil e acredito ser alegre para usar na escola. Mas quero saber que cor usar para visitar piquetes, tenho 49 anos.