Buenas amigos, como estão?

É fato que o chapéu é uma das peças da indumentária mais úteis.

Seja para quem usa na lida do campo, para proteger do sol e da chuva. Ou para aqueles que usam para segurar os cabelos… Tem ainda quem usa pra bonito, como um acessório.

O importante a se dizer é que o chapéu é muito, mas muuuito antigo.

Segundo o livro “Gaúcho: Danças – Traje – Artesanato” de João Carlos Paixão Côrtes, o chapéu “O chapéu como abrigo para a cabeça, no sentido de protege-la contra o sol, o calor, a chuva ou simplesmente servindo como adorno, tem, através dos tempos e dos povos, nas diferentes regiões do mundo, tomado múltiplas formas”

É verdade que existem muitos tipos de chapéus, e que os mesmos vão mudando de tempos em tempos, mas podemos destacar os seguintes, segundo o mesmo livro já citado:

1 – CHAPÉU COCO:

“Já em 1850, um outro chapeleiro inglês Wilian Bowler cria o chapéu-coco, a princípio usado na caça da raposa e na equitação e posteriormente popularizado entre a massa, tornando-se principal concorrente da cartola.”

“Fizemos essas referências, para lembrar que o chapéu também não estaria isento, como outras peças de vestuário de épocas, de fugir às características de segui o seu caminho: dos grandes centros populacionais às vilas, para acabar já roto na cabeça de um gaúcho, como descreve Dreys, em 1817.”

2 – PRIMEIROS CHAPÉUS PELO RS:

“Cremos ser interessante a transcrição de impressões de viajantes, que estiveram por estas plagas nos primórdios do século XIX, sobre tipos de chapéus usados pelo homem rural da época: “um chapéu de abas muito largas levantadas dos lados, preso sob o queixo por um barbicacho, que termina em duas borlas” (Arsene Isabelle 1833): “todos usam chapéu alto, de forma cônica e abarretada de feltro, palha ou folha de palmenira” (John Luccock – 1808)”

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“Nos primórdios do século XIX, sintetizando, temos predominantemente: chapéus de abas estreitas, copa alta, de forma cônica, abarretado, de feltro ou de copa chata e abas largas (geralmente de fibra vegetal) fixado a cabeça do usuário, por intermérdio de um barbicacho.”

3 – ABA MEDIA E ABA LARGA:

“Em torno de 1893 amplia-se o aba-média, reta (sem debrum) e começa a surgir, com maior representatividade o aba-larga, que possivelmente já fosse usado em regiões de trânsito dos vicentistas paulistas e bandeirantes.”

Chapeu aba media

4 – PANÇA DE BURRO:

“Embora algumas figuras desenhadas por Debret nos leve a lembrar o possível uso de chapéu pança-de-burro,(…) não temos nada registrado por autores luso-brasileiros ou viajantes estrangeiros pela Província de São Pedro.”

Chapeu Pança de Burro

5 – USO DO CHAPÉU:

“Mas voltamos ao comportamento do gaúcho e seu chapéu na cabeça. Em local fechado, como sua residência ou entrando em um salão de baile ele descobre-se. O mesmo acontece diante de uma senhora.”

“Nunca registramos informações em pesquisas gravadas de que fosse hábito entre a gauchada mais primitiva, o uso de chapéu quando não na cabeça, atirado às costas e seguro pelo barbicacho, ao pescoço. Nem no gaúcho a cavalo, nem a pé. Torna-se o chapéu incômodo ao usuário (…)”

Feitoria então moçada?

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#Chapéu #Dança

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