“Que a dança é uma diversão e não uma obrigação. Quer dizer: é prazeroso, tanto para a dama, pra prenda, quanto pra o homem! (…) O que nós estamos vendo, naturalmente, agora, são espetáculos, são shows. São bonitos e alegres, mas não são tão autênticos…”

(João Carlos D´Ávila Paixão Côrtes)

Foto: Arquivo Paixão Côrtes – Danças e andanças – Aprendendo sapateados – 1975

Nos elementos da nossa dança, tudo parece estar diretamente ligado ao que cada um tem como responsabilidade básica e contínua… qual o objetivo que a responsabilidade de cada um deve abraçar dentro de seus escopos, atos e palavras!

As bandeiras são tantas e diversas…

…mas qual a que se deve levantar?

O que realmente te arrepia?

Ligado a isso, recordamos, prioritariamente, que a obra de Paixão Côrtes (e de Barbosa Lessa) não tem finalidade ou bandeira de espetáculos e shows… e esse ainda tem se tornado a maior observação do folclorista quanto ao encargo dos grupos atuais vigentes. Incluímos nesse quesito, a constante alteração da personalidade e atitude do nosso homem rurícola do sul, inserido no simbolismo das apresentações geradas a partir do espetáculo.

Também lembramos, que a obra de Paixão Côrtes não é e nunca esteve também vinculada a concursos: não possui responsabilidade com eles. As pessoas (a qual nos incluímos) até podem a usar para base concursiva: uns mais a fundo, outros mais superficialmente. Porém, ao captar a explicação do pesquisador, inserem-se a ela (antes da fundamentação), suas culturas e suas experiências pessoais, como base para o que cada um realmente busca.

Nasce, então, uma “virgula” aqui, uma outra mais adiante… um “por mais” aqui, outro “por menos” em seguida… um “porquê não” aqui, um “não faz mal” lá… e assim andamos.

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tempo e o vento

Dentro de um breve espaço de tempo, o que tentou-se dizer passa a ganhar novas conotações, virgula após vírgula… opinião pós opinião… e tudo em prol simplesmente do ato de concorrer com um amigo, de ser qualificado como melhor ou pior, de ser bom ou ruim, empobrecido ou competente, de estar regulamentado para uma certa padronização… ou, ainda, gabaritado para enquadrar um companheiro dançarino e amante da mesma arte comum! …isso quando não se fala em “erro”! A vinculação da bibliografia dos folcloristas, em cima desses dois extremos tópicos, gera um círculo vicioso, que se mantém em derredor dele mesmo, como casca envolta a um cerne… crescendo constante e despercebidamente. Ainda, a associação da mesma com esses dois tópicos já juntos, causa um problema mais sério de deturpação de valores folclóricos e de povo, que deveríamos justamente combater, principalmente em épocas de buscas constantes apenas de plasticidades e repetições… talvez, nos atingindo irreversivelmente.

Atermo-nos ao que somente o tradicionalismo criou, ensinou, disseminou, modificou, sem observar a existência espontânea de uma sociabilidade local nossa, é um erro a não se cometer… já que a base fundamental de qualquer experiência e conceituação folclórica, que conhecemos, nasceu aparte aos galpões de CTGs e das instituições, das quais hoje ajudamos a manter… a base de tudo veio realmente de uma consciência rural do “in loco” do pesquisador… exclusivamente.

E reproduzir apenas o que aprendemos dentro do movimento e dos galpões, nos mantém circulando dentro daquele mesmo derredor vicioso comentado acima… e tudo isso para quê: para sermos responsáveis com o concurso e com o espetáculo!

Mas será que realmente é esse o motivo da razão de ser de tudo?…

Nossa dança realmente não é maior do que isso?…

…A obra, ao menos, é maciçamente maior!

Nossas danças originalmente são desprovidas enfaticamente de shows… e mesmo aquelas com características ensaiadas, para apresentações (exemplificando com “Masquê”, “Pau-de-fita”, “Faca Maruja”, “Jardineira”, etc.), não mantém e nunca disseminaram essas perspectivas espetaculares que nos exigem constantemente… e que, se a abraçarmos como genuína, desvirtua a personalidade instintiva das mesmas e da nossa personalidade de homem simples do sul, em sua totalidade.

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Foto: Lidiane Hein

Mas dizer isso a “nosostros”, que a vida toda nos criamos em concursos e festivais, parece um insulto… agravo que volta de encontro ao que pensamos e agimos… geralmente em formas de desqualificação da arte ou categorização da mesma.

Os pensamentos distintos são realmente genuínos… porém, via das dúvidas, quando nossa analise de tudo parece equivocada, ou mal entendida nos quesitos pensados, escutávamos o pesquisador… e aí, entre escutar o folclorista e qualquer outro professor que tivemos ou possamos ter: “quedamos” com o folclorista! Ademais, paciência: aí está nossa responsabilidade!

E isso, incrivelmente… inexplicavelmente… às vezes parece uma afronta!

Dá ares de que com os sapateios (além de outros subsídios diversos do nosso baile e da nossa gente), o mote é o mesmo. Mas, folcloricamente analisando, da mesma maneira com que nossas danças, para título didático, foram ponderadas e concluídas em: Gerações… com que nossa música, para reprodução mais apropriada, foi anotada em: Classificações… os sapateios (inserimos os bate-pés também no item sapateios aqui), já em 1953, também a nível de ensino, foram analisados e concluídos em: Modalidades!

Basicamente, separados em duas tipologias de ritmos (binário – cantado de 2 em 2 – e ternário – cantado de 3 em 3 – muito simplificadamente explicando), eles passam por setores de ordem crescente… a classificação de bate-pés e sapateios… em posturas brasileiras e espanholas… com execuções interrompidas e continuadas… simples, mancados, floreados, redobrados… e etc.

Para os que não conhecem as modalidades, reproduzimos:

RITMO BINÁRIO:

*Bate-pé/em postura brasileira/interrompido

*Bate-pé/em postura brasileira/continuado

*Bate-pé/em postura espanhola/interrompido

*Bate-pé/em postura espanhola/continuado

*Sapateio/simples/interrompido

*Sapateio/simples/continuado

*Sapateio/mancado

*Sapateio/floreado

Obs.: Danças de ritmo binário que podemos usar como exemplos são: Chimarrita-balão, Tatu com volta-no-meio, balaio, Anú, Fandango sapateado, Chico do porrete, etc.

RITMO TERNÁRIO:

*Bate-pé/em postura brasileira

*Bate-pé/em postura espanhola

*Sapateio/simples

*Sapateio/mancado

*Sapateio/floreado

Obs.: Danças de ritmos ternários no RS não eram características com sapateios. Hoje temos somente a “Rancheira-de-Carreirinha” nessa classificação acima, cabível ao sapateado… porém, foi uma dança criada em sua totalidade, tanto em coreografia, como em música e em canto, de propriedade intelectual de “Luiz Carlos Barbosa Lessa”.

O tema sobre “postura brasileira” é amplo (e ausente), remetendo diretamente ao ciclo mais primitivo de danças que possuímos, claramente presente no “Fandango sapateado” e no “Fandango paranaense” e “Caiçara” (já no PR). Merece, assim, capítulo especial essa dissertação. Portanto, aqui, não detalharemos sobre sua beleza e simplicidade.

Sou sincero que essa classificação crescente de “modalidades-de-sapateados” me “bateu a passarinha” um tanto tardiamente, porém movimentando com o lado mais curioso da criatividade que nos cerca, desprendendo-a totalmente da complexidade virtuosa, complicada e exagerada (e muitas vezes sem arte) que o tradicionalismo em que vivemos nos pregou desde que nascemos… nos prega… e constantemente repetimos (me inserindo ao processo). Mas… humildemente… não aprendemos sobre as nossas coisas: estamos aprendendo!

Para exemplificar o aprendizado, um relato:

LEIA MAIS: A DANÇA UNINDO GERAÇÕES!

galpão crioulo

Entre 2006 e 2011, pela proximidade entre Porto Alegre e Canoas, somada à amizade e o respeito já de 40 anos do folclorista “João Carlos Paixão Côrtes” com meus pais e com nossa entidade de nascimento (que felizmente herdamos), constantemente éramos convocados para ilustrar como dançarino algumas de suas palestras pela volta da capital. Curiosamente, todas com foco em sapateios: eu era um peão exemplificando basicamente as “sapateadas”!

Foram palestras para alunos escolares (sobre cultura), para fisioterapeutas e médicos (sobre o impacto dos sapateados nos joelhos), para prendas e peões farroupilhas… incluindo, ainda, o lançamento de seus CDs na “Livraria Cultura” em Porto Alegre… e um show com novas danças e palestra na localidade rural de Maralúcia, na cidade de Medianeira, no Paraná.

Mas, o que mais me chamou a atenção, foi de um amplo seminário organizado pela Secretaria de cultura e esportes de Viamão, em 9 de novembro de 2008, numa importante data comemorativa do município promotor. O seminário era para uma quantidade significativa de pessoas, no ginásio municipal, com apresentações artísticas locais, shows musicais e discussões culturais.

Com a preocupação de realizar uma didática também a altura do evento, Paixão Côrtes organizou suas palestras minuciosamente… inclusive, precisando novamente de uma demonstração didática, convidando minha presença em sua casa, para organizar a parte de ilustração de sapateados e ritmos. Novamente um honra… me recordo que cheguei perto das 14h da tarde, saindo de lá cerca das 22h da noite.

Ao chegar, ele já possuía o roteiro do seminário pronto, incluindo em uma certa etapa do mesmo a exemplificações de sapateados de acordo com suas pesquisas, ordens e classificações editadas. Ele foi ditando o que o roteiro necessitava, dizendo a ordem de sapateios e como iria comentar e explicar. Com papel e caneta, sentado em sua frente, fui anotando… um a um.

Após as anotações, por surpresa e timidez minha, ele me fez sapatear cada uma das anotações feitas, à sua frente, para alinhavarmos os exemplos dados e a tipologia do que ia apresentar disto. E assim, um a um, fui montando, testando, escutando, vendo, modificando… inserindo cronologicamente… e, o mais importante: Aprendendo!

Era algo, sobre o tema, que eu nunca havia visto e feito!

Imaginem: isso era já perto das 18h da tarde, num escritório repleto de livros e de peças do nosso folclore (por tudo)… num prédio de apartamentos, no meio do fervo de Porto Alegre… somado a café e lanche da tarde… durante uma hora, mais ou menos, sapateando e batendo pé… e vendo o próprio “Paixão” intencionando modelos sapateados, diante da minha humildade tradicionalista. Não sei como o vizinho de baixo não veio dar uma reclamada condominial básica. De certo, porque conhecia a importância e o compromisso do vulto histórico que habitava e habita o andar de cima… Justo!

Terminado a parte dos sapateios, e do seminário a que me competia, lá por 19h da tarde o papo ainda se estendeu… e ficamos charlando sobre as coisas do nosso sul, da nossa gente, da nossa música, da nossa cultura, das nossas indumentárias… incluindo, nisso tudo, claro: muito passado, muita dança e pesquisa! Mas, bueno…

Isso era lá por quinta-feira e a palestra era para domingo pela manhã, se estendendo à tarde. Local lotado, numa volta histórica da Viamão colonial, um ginásio cheio de prendas bem coloridas, “pilchadas” de faixas a maia espalda, peões de bota e bombacha e “bottom” tradicionalista no colete… alguns instrutores e dançarinos locais… grupos de dança… dirigentes… incluindo novas gerações.

Talvez, a grande ressalva seja de que a maioria devesse estar ali mais para bater uma foto com o folclorista do que para escutar e levar adiante os seus ensinamentos e suas palavras importantes. Algo comum. Porém, o trabalho foi entregue de maneira comprometida e séria por ele… e, novamente repetindo: descompromissada com concursos e espetáculos plásticos em busca de aplausos.

Palestra iniciada… e o tempo tomando corpo… assuntos e mais assuntos. “Seu Paixão” e “Dona Marina” explanando… slides sendo passados… criticas quanto a danças militarizadas e exageradamente “harmônicas”… observações sobre indumentárias uniformizadas… citações sobre shows… exemplos de danças com vídeos de grupos… exemplos de danças com vídeos de pesquisas “in loco”… slides exemplificando indumentárias masculinas e femininas adequadas… tudo sendo explicado, com porquês e fundamentos! …Até que chega a hora dos elementos das nossas danças… e vem o: Sapateio!

Pilchado a moda atual, tentei caprichar: bombacha sóbria, espora chilena (modelo Eberle de alpaca) bem cabresteada, colete sentado, último botão aberto, lenço de seda com nó de 4 galhos, chapéu copa tropeira, com barbicacho negro de seda, faixa vermelha bem acinturada, guaiaca nos rins, faca pequena de prata atravessada às costas e pala de seda também sóbrio à cintura, atada à moda dos de antigamente.

Em um palco pequeno, na frente de todos, “Paixão” ia citando as modalidades de sapateios que tinha visto no nosso folclore (e não nos galpões de CTGs e nos concursos). E um a um foi me conduzindo a executá-los. E primeiro veio: Bate-pé interrompido. “Seu Paixão” comentava, e então pedia para repetir.

Depois, cronologicamente: Bate-pé continuado. Comentava de novo, e vinha a repetição. A posterior: Bate-pé redobrado. Mesmo processo… e inclusive exemplificando as danças que os tais eram e poderiam ser usados. A partir, foi aos sapateios, no mesmo processo: sapateio interrompido. Novamente, comentava chamando a repetição. Sapateio continuado. Comentário, citações e repetição. A posterior, também cronologicamente, os mais evoluídos: Sapateio mancado.

Em seguida: Sapateio de ponta. Mais adiante: Sapateio roseteado. Mais ainda: Sapateio com bate-espora. E, por fim: Sapateio floreado. Por pacholismo, nos floreados, convidou a fazer uns 4… elogiando muito inclusive uma certa elegância espontânea em uma tirada de espinho, executada numa das exibições. Os sapateios pesquisados do “Fandango sapateado” e do “Anú” também foram demonstrados e explicados (martelão, martelinho, parafuso, redemunho, aribú… cerra-e-trava, cerra-e-manca, olha-o-fogo, figura… etc.).

Por curiosidade, o grande lembrete da explanação se deu ao motivo dos grupos se aterem somente aos sapateados “floreados” durante suas apresentações… onde os mesmos deveriam ser, em sua totalidade, “uma expressão interpretativa maior do que somente coreográfica, com importância e validade traduzindo a característica de uma época, de uma expressão de vida de uma coletividade e o desenvolvimento sociocultural de uma comunidade folk”. Ou seja: a alma após o contexto de povo! …e não o inverso!

Como o evento era um seminário amplo e detalhado, com esse comprometimento didático, era a primeira vez que eu via alguém servir de exemplo e escutava aquela seriedade. Talvez por começar a se fazer necessário ao processo de ensino ou local. Ainda mais em um elemento tão batido por nossos grupos, como o sapateio. Lembro, inclusive, que, junto com os exemplos de sapateados, citações de livros e publicações suas foram lidas e exemplificadas a todos (alguns títulos citados inclusive na coluna anterior, também sobre sapateios).

Esse processo de didática se estendeu em outras oportunidades… inclusive no PR, em Maralúcia, na Medianeira. Mas foi, um tempo depois, recorrendo detalhes sobre nossas danças nas bibliografias, somado às palavras anotadas dos cursos (principalmente os de Espumoso 2009, Vacaria 2009 e Canoas 2011) encontro justamente essas mesmas modalidades de sapateados no próprio “Manual de danças gaúchas”, já em 1953, me causando uma certa surpresa (inclusive de rumo).

LEIA MAIS: TUDO SOBRE PAIXÃO CÔRTES!

manual de danças gauchas

Novas danças do Rio Grande antigo” também nos alerta bem sobre sapateadas. E, claro, que os ensinamentos de outros livros, como “Danças e dançares”, explanando sobre alma, sociedade sulina e ajuizamento cultural, é de nosso pleno conhecimento (a se somar aos demais)… porém, achamos que, não por acaso, primeiro nasceu uma bibliografia técnica para nossos ensinamentos… e só, bem a posterior, uma outra, sobre nosso modo de se portar diante de uma dama e de um simbolismo sociocultural rural como o nosso… visto que estudar aspectos da nossa sociabilidade gaúcha é, sim, um tema mais amplo e enriquecedor, que requer muito mais dedicação e conhecimento do que somente sapatear ou bater pé em tablados e galpões.

Para finalizar…

Em tempos modernos (e de “alunos” geração “youtube”, “ctrl c, ctrl v”), onde se replica justamente o “na moda” e o “bastantão” (para um melhor entendimento populacional e simplista, talvez e somente), a constância de exemplos copiados de elementos estrangeiros à nossa personalidade, acrescidos como nosso, porém avessos a um modo de ser compatível com nossa gente, é constante e em crescimento assustador.

A egolatria defensora desses valores também cresce paralelamente, em amparo deles. As qualidades em harmonizações, plasticidades, alinhamentos e movimentações espetaculares (dotadas ou não de sorrisos, intemperanças e transpirações constantes) são tão fáceis de encontrarmos, que nossa necessidade cultural de saber como nossos elementos eram “simples e sem espalhafato algum” (como aprendemos) se perde do nosso movimento repetidor da dança (enquanto se recupera na contrabalança espontânea do nosso meio musical nativista atual).

É muito fácil encontrarmos, inclusive na “internet”, exemplos claros para caracterizar qualidade plástica… na dança gaúcha inclusive, e constantemente. Porém, a quantidade que treina alinhamentos e repetições é avassaladoramente superior à quantidade que exercita cultura e sociabilidade para o nosso atual povo que nos baila!

Para isso, a indagação parte a: O que nos falta?…

…o que nos faz falta? E, de alma aberta (e entendendo o que realmente é ter a alma que nos arrepia) devolvemos a quem nos assiste justamente o que temos e percebemos como convenção de terra e recuperação de sentido pátrio!

Essa coluna, assim, é dedicada ás memórias de: Domenciano Lopes, João Negrume, Romeu Passos, Lamão Joca, Teodoro dos Santos, Godolfin Alves, João Thomas Pimentel, Seu Horácio, Seu Belizário, João Marciano dos Santos, Pocidônio Torres, Bernardino Gomes, Crescêncio Paulista do Nascimento, Marcelino Ferreira Guimarães, Quincas Passos, Honório Rodrigues, João Jacinto Rodrigues da Silveira, Pedro Ferreira Guimarães... e outros tantos velhos gaúchos, dos bons tempos das caboclas “sapateadas”… balizadores genuínos… os de uma arte simples de louvor ao que é nosso… que esperamos seguir honrando em cada passo de dança e em cada bate-pé sapateado!

Gracias!

#ColunaDiegoMüller #Sapateio #DANÇA

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