Olá, tudo bem?

Marina Paixão Côrtes, para quem não conhece, é esposa de João Carlos Paixão Côrtes.

Trabalha com indumentária feminina graças ao costume herdado de sua mãe, que era costureira, além do seu gosto pelo desenho e também de suas participações como modelo em sua juventude.

Junto com Paixão Côrtes, manuseou peças originais de trajes do passado, além de ter tido contato com centenas de fotos antigas e relatos dos mais antigos.

Mas então, destacamos algumas frases dos livros: “Ponto e Pesponto da Vestimenta da Prenda” e “A Moda: Alinhavos e Chuleios” no qual deixamos abaixo.

O intuito não é causar discórdia, mas sim apresentar o ponto de vista da Dona Marina.

1 – É importante se saber utilizar o bom senso, o equílibrio da cor, o devido tecido e respeitar as identidades das épocas, “descobrindo-se” a mensagem proposta pelo vestuário.

2 – A mulher gaúcha do interior, do campo, soube através dos tempos, com inteligência, vestir-se de maneira adequada aos ambientes em que participava preservando até hoje, sua individualidade (afirmação pessoal), sem apagar sua personalidade.

CTG S.A.Powered by Rock Convert

3 – Nos dias presentes, infelizmente figurinos (que causam risos), andam solto pelos CTGs, deslustrando a vestimenta de nossas tradicionalistas em que o ego (individualização) de certas gauchinhas criam desenfreadas “fantasias de prendas”, sem o menor constrangimento.

4 – O que se vê, inadequadamente, com frequência, são uniformes, vestidos xerocados, modelos idênticos em cor, padrão e corte. E mais, a necessidade de parecer mais jovens, que levam muitas damas “maduraças” a se vestirem como “gêmeas”, não se sabendo quem é mão ou quem é filha…

5 – Hoje, impróprios vestidos – “abajour ambulante”, “repolho da querência” – estão aí derrubando garrafas e copos de bebidas nas mesas dos fandangos, levando por diante cadeiras dos salões e “varrendo terreiro” em rodeios, tornando essas prendas ridículas no meio social.

6 – Uma vestimenta melhor destava a dama, se esta conhecer seu corpo! Cuide bem dele; seja honesta com o mesmo; conheça-o; escute sua realidade e ouça sua espiritualidade!

7 – O desequilíbrio externo de acessórios ou de adereços (exageros ou escassez), desilustram, frequentemente, os trajes típicos, perdendo os mesmos sua importante identidade regional, tornando a portada brega ou perua.

Bom, resolvemos parar nestes primeiros 7. Temos material para mais uns 30 mais ou menos, mas vamos indo com calma, principalmente quem nunca teve contato com seus livros ou cursos, pode estranhar um pouco haha

Ah, se quiser ler outro texto sobre o assunto, temos este aqui abaixo:

LEIA MAIS: VESTIDO DE PRENDA NÃO É FANTASIA!

#VestidodePrenda #Indumentária #MarinaPaixãoCôrtes

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