Diversidade é o ponto chave quando se fala de cultura. Com a gastronomia não é nada diferente, na verdade, é sábio que a culinária é proveniente da cultura e identidade de um povo.

Há 180 anos os primeiros colonizadores alemães chegaram no Brasil e assim iniciaram sua contribuição para identidade gastronômica gaúcha.

Ao questionarmos a regionalidade alemã, o primeiro comentário realizado é a respeito da cerveja, o pão líquido.

Apesar de não ser o local de nascimento dessa bebida, a Alemanha se tornou uma das principais escolas cervejeiras do mundo, tendo uma ascensão junto com a lei da Pureza alemã e com os grandes monastérios produtores de cerveja durante o período da quaresma, a Weihenstephaner tem destaque por estar a quase mil anos de atividade.

No quesito comida a diversidade é enorme, pratos como Chucrute, a base de batata e derivados da carne de porco são destaques que rementem diretamente à Alemanha.

O famoso Chucrute, sendo tradicionalmente uma conserva de repolho fermentado, ganhou novos moldes no Brasil. Foram adicionados a esta conserva outros vegetais, que em conjunto com a fermentação deste prato, aumenta o valor nutricional, associado às atividades bacterianas que produzem complexos vitamínicos e outros.

O mais tradicional prato à base de porco produzido é o Eisbein ou simplesmente joelho de porco, possui uma tradução literal de “perna gelada”, dado o modo de serviço. Normalmente o joelho de porco é curado em sal e defumado ou levado ao forno. É muito comum nos cardápios a presença do Eisbein mit Sauerkraut, ou em português, joelho de porco com Chucrute sendo acompanhado principalmente de preparos a base de batatas.

Uso de batatas na culinária alemã é o mais comum comparado às outras culturas gastronômicas, afinal batata vai bem com qualquer coisa!

Não posso deixar de falar de uma sobremesa que conquista os corações de qualquer um que a prove, a cuca. A cuca alemã é chamada de Streuselkuchen, que significa bolo de flocos, é basicamente uma massa coberta por uma farofa crocante à base de manteiga.

A cuca nem sempre foi figurinha carimbada em todos os momentos de refeição. Antigamente era servido apenas em ocasiões especiais, devido o alto valor da farinha e açúcar, matérias-primas primordiais no seu preparo. A cuca alemã sempre foi servida com frutas da estação como damasco, amoras, cerejas, pêras e etc.

No Brasil ganhou a adaptação com as frutas tropicais do nosso país.

A gastronomia alemã é muito típica especial marcada principalmente pela riqueza cultural.

Por fim Guten Appetit e Prost a todos!

Ah, também escrevi sobre a Culinária Italiana, vai que te interesse tchê!

SOBRE O AUTOR:

Hassan Cole, 24 anos, nascido em Casca-RS, interior de Passo Fundo.

Mudou-se muito novo para a Bahia, onde junto com a família e outros gaúchos residentes e na região fundaram um CTG na cidade de Barreiras-BA, CTG Estância do Rio Grande.

Formou-se em Química Industrial pela Universidade Estadual de Goiás. Mudou-se para Porto Alegre para fazer mestrado em Engenharia Química na UFRGS.

Ao mudar-se para Porto Alegre dançou por um ano no CTG Tiarayú. Hoje defende o CTG da cidade de sua família na declamação, o CTG Pousada dos Tropeiros de Santo Antônio do Palma-RS, 7aRT. Atualmente, dança no grupo TCHÊ UFRGS, grupo de extensão de Danças e Cultura.

Conheça todos os textos do Colunista Hassan Cole.

#Gastronomia #Culinária

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