Costelão ao Fogo de Chão faz parte da culinária típica do Rio Grande do Sul!
Buenas Excelências. Vamos assar um costelão em fogo de chão? Venham comigo será um prazer vos fazer um costado nesta, literalmente, deliciosa tarefa.
Uma costelão completo pesa de 20 a 22 quilos. As dicas são: Salgar adequadamente, espetar de forma correta, monitorar o tempo e a quantidade de fogo ideal para que a carne fiquei macia, deliciosa e suculenta.
Use uma boa cachaça para temperar a carne misturando-a ao sal grosso, de modo que fique pesado, úmido e venha a se acolherar firmemente na costela.
Lembra-te de que por mais entranhado que esteja, quando a carne assar, boa parte deste sal vai desprender-se, como veremos adiante.
Prenda a costela verticalmente no espeto após salgá-la, para que o suco seja retido em seu interior, fervendo e propiciando hidratação e maciez ao assado.
No início prepare o fogo com 80 a 90 centímetro de cada lado, evitando chamas muito altas; para acender o fogo use na lenha, porções de banha/gordura. Acople uma mangueira de 3 metros ao botijão de gás como se fosse um maçarico, acenda a ponta, regulando a chama, e facilmente a lenha entrará em combustão.
Depois de 1 hora e meia aquecendo, complete o círculo de fogo para que todos os lados sejam assados eficazmente. Controle a dosagem da lenha para que haja uniformização e continuidade na oferta de calor.
Lá pelas quatro horas de fogo, utilize cerveja em lata para tornar a carne super macia. Faça um furo na latinha e ao agitar, pulverize levemente a costela. Após cinco horas e meia de fogo, introduza a faca no interior da carne, se o cheiro for de carne assada, está pronto, se não, asse um pouco mais, não deixando passar de seis horas no braseiro.
Enquanto assa o costelão, brinde a indiada com um mate amargo, uma canha pra quem apreciar, refrigerante, ou vinho branco, acompanhado de fiambres, queijos e salames.
Pronto. Bata o assado para que o sal se desgarre. Lembrando que de 35 a 40 pessoas são servidas por cada costelão.
Para acompanhamento vai depender do gosto de cada vivente. Pode ser cuca, pão caseiro, baguete, cacetinho, ou bisnaguinha; polenta, farofa, batata palha, arroz, mandioca, salada, vinagrete, vinho tinto, cervejinha ou uma canha do Alegrete.
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SOBRE O AUTOR:
Dr. Francisco Mello dos Santos. Rondonópolis-MT, Advogado Criminalista. OAB-MT 9550. Especialista em Direito Penal e Processual Penal; Historiador, Professor de carreira e amante do Tradicionalismo Gaúcho.